segunda-feira, 7 de março de 2011

IPhone está se tornando um vício...

iPhone é Vicio

Um estudo feito pela Universidade Stanford, dos EUA, indicou que as pessoas podem ficar rapidamente "viciadas" em usar o iPhone. Os pesquisadores dizem que o interessante é que o smartphone produzido pela Apple rapidamente se torna "parte indispensável" da vida dos usuários e que muitos deles admitem que ficariam perdidos sem o celular.


A pesquisa foi feita por 200 estudantes que têm o produto – 70% dos entrevistados possuem o celular há menos de um ano. 75% dos usuários disseram que levavam o aparelho para a cama na hora de dormir e 69% contaram que é mais provável que eles esqueçam a carteira em casa do que o smartphone. Além disso, 41% dos alunos classificaram como "uma tragédia" a possível perda do produto.
Um exemplo da importância exagerada que os usuários dão ao aparelho é o fato de cerca de 25% dos entrevistados dizerem que sentem o iPhone como uma extensão de suas mentes ou de seu corpo.
O estudo, reproduzido pelo site Live Science, também sugere que o smartphone da Apple influencia nos relacionamentos das pessoas: 7% dos estudantes dizem ter um colega de quarto ou companheiro que se sente abandonado por causa dessa relação com o aparelho – alguns usaram a expressão "viúvas do iPhone".

Quando os técnicos pediram que as pessoas classificassem seu nível de dependência em uma escala de um ("vício mínimo") a cinco (caso máximo), 10% escolheram a classificação mais alta e 34% escolheram o número quatro.

Tanya Luhrmann, que coordenou o estudo, disse ao jornal norte-americano San Jose Mercury News que é intrigante a forma como os usuários se identificam com o aparelho.
– Não é tanto pelo objeto em si, mas o iPhone guarda tantas informações pessoais que acabou virando uma espécie de extensão da mente e um requisito para ter vida social. O iPhone capturou parte da identidade dos usuários.
Mas, mas para a pesquisadora isso não é necessariamente ruim, mas sim que os usuários "gostam do iPhone". A classificação do vício em tecnologia, como jogos, internet e computador, ainda é controverso e muitos médicos ainda relutam em tratar do tema como doença.