terça-feira, 30 de novembro de 2010

Geração X, Y e Z...

Controle, controle, controle. A necessidade de monitoramento e controle está cada vez mais paranóica. Vivemos isso dentro das empresas e fora delas. Carros de velocidade baixa e antigos não necessitam de tantos controles, já os velozes e modernos precisam até para saber se vão parar na próxima curva. Tanta pro atividade imposta pela tecnologia nos faz quase robôs. Digo quase, porque ainda falta muito para estarmos 100% monitorados e controláveis. Talvez uns 7 anos? Talvez uns 10? O que acham?

Quando penso na tecnologia de 10 anos atrás me lembro de um Pentium ou um Xeon como o TOP de linha e um kit multimídia de 48X como a vedete. Hoje temos multimídia até onde não queremos e Core Duo e outros nanotecnoprocessadores cada vez mais imperceptíveis.

Pensando como pai e empresário me deparo com a seguinte situação: até onde os controles são interessantes? E até onde vamos?

Vi uma matéria na TV no final de semana que falava do conflito de gerações que se instaurou nas organizações do Business Y. Empresas como Facebook, Google entre outras. O artigo consegue aproveitar a criatividade e a liberdade “Virtual” que nos foi imposta. Ele tira de um breve suspiro de virtuliberdade atrativos para conseguir uma legião de fãs/clientes.

Estou usando uma linguagem muito Y?

Então vamos tentar na linguagem  Z, dos mais velhos, como eu, que vive nos dois mundos. O real, mais sério e cheio de ppts, e o mais Y, cheio de internet e redes sociais, onde estamos nos adaptando a fazer novos negócios e a entender este público introvertidamente extrovertido no mundo virtual.

Ops, mas tem os X, ou seja, os mais velhos que eu e você. Estes estão desbravando sem medo de ser feliz, ou totalmente estagnados. Os Y não tem tempo para perder com eles, pois, são lentos. Já os Z, acham bobagem e até dão conselhos do tipo: “Não clique aqui, não vá ali!” “Cuidado por onde clicas!”

É, parece loucura, mas cada vez mais temos dentro e fora das empresas estes perfis. Assustador?

Eu não acho. Acho que o mundo normal e o virtual estão muito próximos e a comunicação já convergiu. Conectado? Está não é mais a pergunta da moda. A moda agora é integrado. Integrado a este novo código de conduta sociocultural que diminui fronteiras, facilita o comércio e reduz custos.

Mídia, TV, rádio, internet, jornais, revistas, livros e tudo mais já eram! Estamos desenvolvendo uma nova forma de ler, entender e pensar, e apenas com 3 letras que até pouco tempo não significariam nadas uma ao lado da outra. Bem vindo a era XYZ!

 

Por: Jeferson D`Addario

 

 

 

 

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Redes Sociais reúnem vagas de emprego

Empresas e recrutadores contam com a rapidez do Twitter ou o alcance do LinkedIn na hora de encontrar o colaborador ideal.

Em busca de oportunidades de trabalho? As redes sociais estão aí para ajudar. Cada vez mais empresas e profissionais buscam o apoio desses serviços para fazer contatos e divulgar vagas.
Mas o candidato precisa estar atento - e ser rápido. Graças à agilidade da web, o tempo entre o anúncio e o preenchimento de uma vaga pode ser reduzido a horas.
A preferência pelas redes sociais é confirmada pela consultora de recursos humanos Juliana Beber, da empresa de recrutamento Proativ. Para ela, as redes são o meio mais eficaz de encontrar profissionais de TI. "É onde eles estão inseridos", pondera.
Os ambientes online preferidos de Juliana, que já atendeu clientes como Dell e CPM Braxis, são os grupos de discussão focados em tecnologia, como os do Yahoo. Sites como APInfo, NetCarreiras, InfoJobs e LinkedIn também entram no radar da consultora.
Para Juliana, a principal vantagem está no tempo de resposta. "Em um dia já tenho indicações", afirma. Ela ressalta que o retorno nem sempre é imediato. "Às vezes a indicação não vem do grupo, mas de indicações de amigos de amigos que leram a mensagem", conta.

Competências específicas 
Os sites tradicionais, como o APInfo, também são preferidos pela diretora de recursos humanos da Resource, Vilma Guilherme. Mas, na hora de garimpar talentos com competências específicas, a empresa de alocação, outsourcing e projetos de TI não dispensa as redes sociais.
"Utilizamos as redes sociais quando temos vagas com perfis específicos, como é o caso nas áreas de Business Intelligence, SAP e Service Oriented Architecture, por exemplo", conta Vilma. "A rede social é um recurso a mais nessa busca."
Para encontrar candidatos às cerca de 200 vagas de que dispõe em média por mês, a Resource utiliza preferencialmente os sites de divulgação de vagas e de recebimento de currículos, e também os grupos de discussão do Yahoo.
Mesmo que a empresa não utilize redes sociais, é bem provável que as vagas sejam divulgadas por meio delas, graças à colaboração dos usuários. É o que acontece no Twitter.

Rapidez e cautela 
Para não perder oportunidades, o ideal é acompanhar a divulgação das vagas com regularidade e responder às indicações o mais rápido possível - o ideal é ter uma cópia do currículo pronta e atualizada, seja no pen drive ou no webmail.

No entanto, tome o cuidado de conferir quem vai receber seu currículo, para que seus dados pessoais não sejam utilizados de forma indevida.

Confira algumas das redes sociais e dos sites que divulgam oportunidades de trabalho.

APInfo – No site apinfo.com, que afirma não ser ligado a qualquer organização, é possível encontrar vagas em TI e cadastrar currículos para busca por eventuais empregadores.
BinarioBrGrupo de discussão com foco na divulgação de vagas em TI. Atualmente com mais de 4.300 membros, é hospedado no Yahoo Grupos. As vagas também são divulgadas pelo Twitter (twitter.com/binariobr).
EmpregoBrasil – Perfil no Twitter (twitter.com/empregobrasil) que tem 6.400 seguidores. Suas ofertas incluem empregos, trabalhos, concursos e estágios em todo o Brasil.
EmpregosVagas – Perfil no Twitter (twitter.com/empregosvagas) com 4.200 seguidores. Também inclui vagas de todas as áreas, incluindo TI.
InfoJobsSite para divulgação de vagas e cadastro de currículos, atualmente com 325 mil vagas em todas as áreas; dessas, 12 mil são de TI.
LinkedIn – Além de servir como ferramenta de networking, a rede social permite cadastrar e buscar vagas, que podem ser pesquisadas por país e palavra-chave.
Link Zero – Perfil no Twitter (twitter.com/link_zero) com mais de 6 mil seguidores. Divulga vagas na área de Comunicação, o que no caso inclui as diversas profissões ligadas à web.
NetCarreiras  - Site que tem o apoio de grandes empresas de serviços em TI. Atualmente tem mais de 1.700 vagas disponíveis. A página inicial traz um ranking dos cargos mais disputados.
SouJava (Sociedade de Usuários Java) – Sua página (soujava.org.br) traz uma seção que dá acesso àsofertas de emprego divulgadas pelo site.
TrabalhandoBr – Perfil no Twitter (twitter.com/trabalhandobr) com 3.400 seguidores. Embora divulgue vagas em qualquer área, as oportunidades em TI são constantes.
Vagas.com.br – Seu perfil no Twitter (twitter.com/vagas) tem mais de 23 mil seguidores. Além de vagas, divulga artigos e dicas, além de oportunidades de concurso.

E também, não deixe de seguir nosso twitter @empregomt para ter acesso a vagas de TI para Mato Grosso

 

Fonte: IDGNow

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Projetos Pessoais e Profissionais: Como estabelecer Objetivos?

Projetos Pessoais e Profissionais: Como estabelecer Objetivos

Boa Formulação de Objetivos, projetos pessoais e profissionais autoestima auto estima pnl coaching bh mg curso treinamento Inteligência Emocional Treinamento Empresarial neurolinguistica persuasão curso stress alta energia controle emocional desempenho medo de dirigir liderança  neurociências crendices desmistificando a pnl bh mg"Obstáculos são aquelas coisas horríveis que a gente enxerga quando tira os olhos do alvo."

Objetivos são diversos em nosso dia a dia: ir ao cinema, manter o controle emocional em determinada circunstância, conversar com alguém, realizar uma tarefa, seja ela escolar, social ou profissional. Esses exmplos são corriqueiros e não precisam de muito mais do que o simples fato de saber que se tem que fazer tal coisa. No entanto, objetivos maiores, cujos impactos em nossas vidas sejam maiores, positivamente, caso sejam realizados, ou negativamente, caso não sejam, merecem mais técnica em sua formulação. Veja abaixo um roteiro básico para formular e dar os primeiros passos rumo a objetivos altamente produtivos:

Quando você era adolescente e estava paquerando alguém, certamente, imaginava como seria bom ter aquela pessoa ao seu lado. Após os primeiros olhares, normalmente, rolava uma troca de bilhetes e, infalivelmente, havia aquele que continha as iniciais da pessoa pretendida formando um acróstico. A conquista era a concretização do seu objetivo. Usarei um acróstico para que você o aplique na formulação de seus objetivos e, também, possa conquistá-los com maior facilidade:

A = Afirmativo - Ao pensar num objetivo a maiora das pessoas o faz negativamente, coisas do tipo não quero ficar nervoso durante a apresentação, não vacilarei na entrevista para o cargo de gerente, não quero fracassar, etc. O que você quer no lugar de tudo isso? Que tal Ficarei seguro e calmo duranta a apresentação; manteri a calma e a confiança na entrevista para a vaga de gerente; quero ser bem sucedido, etc.

O simples fato de elaborar os objetivos de forma afirmativa não significa, necessariamente, que eles serão realizados e isso não é mais uma daquelas aulinhas de pensamento positivo. Mas sim uma nova forma de PENSAR ASSERTIVAMENTE.

C = Centrado no Indivíduo - desde os primeiros anos da escola aprendemos que quam pratica a ação é o sujeito. Uma pergunta crucial na formulação de objetivos é sobre de quem é esse objetivo. O indivíduo, neste caso, é o dono do objetivo e, cabve a ele as ações que levarão a realização de tal empreitada. Pensar que na apresentação a platéia seja amistosa e compreensiva; que o entrevistador será camarada e que a sorte trará o sucesso para você é fugir à responsabilidade. Pessoas proativas chamam a resposabilidade para si.

E = Específico - Esta é uma das partres mais importantes de um objetivo. É aqui que se define exatamente o que se quer. A apresentação é sobre o quê e para quem? A vaga é para gerente de quê, em qual empresa? O sucesso que você almeja será em que área de sua vida?

No filme À Procura da Felicidade Chris Gardner (Will Smith), está, literalmente quebrado, perambulando pelas ruas tentando vender uma engenhoca para médicos, quando vê um homem elegante parando seu carro luxuoso, um conversível vermelho. Ele se aproxima do sorridente motorista e pergunta algo como: "Conte-me o que você faz, como faz e onde faz para ter tudo isso". O interlocutor responde às perguntas e isso é o que salva Gardner da miséria, içando-o ao patamar de homem bem sucedido, num sentido amplo.

R = Realista - Não adianta estabelecer objetivos surreais, improváveis. Pense nas possibilidades de forma racional. Há um pressuposto da Programação Neurolinguística - PNL que diz "Se uma pessoa pode fazer algo, qualquer outra poderá fazê-lo também". Mas, por trás desse pressuposto está o bon senso. Uma pessoa com mais de 40 anos não pode querer ser alteta profissional na maioria dos esportes; alguém com menos de 1,50m tem condições de ser jogador da liga profissional de basquete? O faxineiro de uma multinacional pode participar da entrevista para gerente de marketing, mas, devido sua formação e experiência, será pouco provável que seja aprovado numa seleção desse nível. Estabeleça objetivos com coerência e bom senso. Isso aumentará suas chances de sucesso. O faxineiro poderá ser o gerente de marketing da empresa sim. Mas sua meta imediata deve ser se qualificar, ocupar um cargo acima do seu, inteirar-se do projeto estratégico da empresa e crescer com vistas à gerência almejada.

T = Temporal - Um objetivo é um processo que parte de uma situação e deve levar à outra. De faxineiro a gerente de marketing. Quanto tempo será necessário para que isso aconteça. Quais as etapas (metas intermediárias) serão suficientes? O tempo deve ser pensado em termos precisos, dia, mês e ano. O cérebro humano não consegue trsbslhsr com conceitos vagos como amanhã, na semana que vem, no ano que vem, etc. Quanto mais você trabalhar com datas, mais seus objetivos se tornam parte de uma sistemática em que a disciplina leva à perfeição.

E = Ecológico - Seus objetivos devem ter uma dimensão atitudes, resultados, benefícios e consequencias. O termo ecológico neste contexto significa equilíbrado. Objetivos intempestuosos podem ser desastrosos se realizados. Quantas pessoas metem os pés pelas mãos ao negligenciar essa regrinha da ecologia? Objetivos ecologicamente equilibrados trazem bons resultados no curto, médio e longo prazos. Beneficiam seus donos e quem os cercam.

O Brasil vai bem. E você, de que precisa para crescer?

O Brasil vai bem. E você, de que precisa para crescer?

Ascenção Pessoal e Profissional, sucesso pessoal, carreira, copa do mundo de 2014, olimiadas 2016, comportamentos, habilidades, capacidades, objetivos, reallização, liderança, gestão, desenvolvimento humano, comunicação pnl, coaching, poder pessoal, neurolinguistica, persuasão, curso, bh, mg, desinibição, liderança, criatividade, trabalho em equipe, conflitos, clima organizacional, vendas, dinheiro, atendimento ao cliente, qualidade de vida, equilíbrio emocional, inteligência"Ter mais, saber mais e experimentar mais. Os anseios do brasileiro na assenção."

Revista Exame

Os grandes nomes da administração moderna, Peter Drucker, para citar apenas um, sempre disseram que o grande trunfo dos realizadores é a capacidade de antecipar tendências.

"O melhor modo de prever o futuro é criá-lo." Dizia Drucker. Isso vale para as empresas vitoriosas. Pois uma empresa é, na verdade o reflexo das cabeças que a dirigem. O Brasil está numa onda ascendente. Todas as pesquisas indicam que o país está na vertente do crescimento consolidado.

O consumo é o maior impulsionador de crescimento econômico. Quando a renda das pessoas está estável o consumo aumenta e o desenvolvimento da economia é uma consequencia natural. Isso significa que o crescimento pessoal é a alavanca para o crescimento coletivo.

A ascensão das classes: E para D, desta para a C, que está migrando para a B e todas com olhos no topo da pirâmide social vislumbram chegar à classe A. Logicamente que não haverá apenas uma classe de privilegiados. Mas esse movimento social está mexendo com outras dimensões sociais. O movimento estabelece outras variáveis como o desejo de TER bens e serviços, de SABER, com o acesso ao ensino universitário, cursos de qualificação e preparação e o desejo de desfrutar novas EXPERIÊNCIAS, como viagens e cultura mostram que o movimento comportamental é a chave dessa mudança.

E você, de que precisa para crescer e vencer?


Pense numa equação simples de causa e efeito: a população consome mais, porque tem recursos, recursos esses advindos de várias possibilidades, uma delas é sustentada pela estabilidade econômica. Se a economia está bem, a inflação sob controle e o mercado funcionando sem solavancos, a renda ganha aliados de peso para o giro da economia, o emprego e o crédito, são dois dos principais. Parece simples, mas não o é. Crédito significa confiança, que, por sua vez, gera segurança. Confiança para quem concede e para quem toma o crédito. A segurança de quem concede está na de quem toma, pois, se o emprego está estável ou crescendo, a renda será amntida e os compromissos idem.

Diante desse cenário a educação deu um salto, pelo menos, em termos de quantidade. O número de faculdades que está abrindo unidades em todo o Brasil é visível ao cidadão que transita pelas ruas ou vê a mídia empanturrada de ofertas de cursos superiores, de qualificação e especialização. Entrar para a faculdade é um sonho possível a quem possui renda abaixo de mil reais.

Viajar de avião deixou de ser um sonho e a classe C já bate as asas nas rotas que antes eram feitas por terra em viagens de 24 e até mais de 48 horas de ônibus. Passar férias no litoral e mesmo conhecer o exterior é uma possibilidade viável, mesmo que em prestações de mais de 24 parcelas.

Na reportagem de capa da Revista Exame de 28/07 o tema do consumo de da ascensão da população brasileira deu um norte de como o país avança, rebocado pelo avanço de sua população. População essa que deseja mais, seja mais educação, mais qualidade de vida, moradia, saúde, lazer, etc.

A reportagem é embasada em diversos estudos, realizados por instituições de elevada credibilidade, alguns internacionais que apontam o Brasil como uma espécie de Estados Unidos dos anos 70, quando por lá houve uma forte migração de classes sociais ascendentes, criando um movimento generativo de crescimento econômico, intelectual e financeiro.

Neste sentido o querer é poder. Isso se além de desejar crescer a pessoa desenvolver ações que a levem a isso. As tendências levantadas pela revista mostraram três pontos importantes nos quais os brasileiros estão se concentrando. Levando em conta que teremos nos próximos seis anos dois grandes eventos que podem impulsionar esse movimento desenvolvimentista, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 ficar atento é um elemento que pode fazer a diferença para aqueles que tirarão dividendos dessa onda de crescimento:

DESEJO DE TER MAIS: Dos menos afortunados, que estão nas classes E, D e C aos das classes B e A, um ponto é comum: todos querem manter o que já conquistaram e buscar novas realizações. Os mais ricos buscam sofisticação e os que estão caminhando para a riqueza galgam os degraus dos eletroeletrônicos, dos automóveis, da casa própria e mesmo agregando novos itens de consumo às suas rotinas. Isso tudo alimenta outro aspecto muito importante para o País:

DESEJO DE SABER MAIS: Para se conseguir melhores oportunidades no mercado de trabalho a preparação é determinante e pragmática. Preparação significa formação técnica e comportamental, além de qualificação tecnológica, o que justifica o grande número de escolas de informática por todo o Brasil. A necessidade de aprender um novo idioma, frente à globalização e aproximação da copa e das olimpíadas, estimula o surgimento de escolas de idiomas em escala. Em todas as classes sociais a preocupação com a educação é grande, mas entre os emergentes, indicam as pesquisas, isso significa a garantia de um futuro melhor, conquistado através do potencial que, com as oportunidades, passa, de fato, a ser o grande diferencial. Diferencial este que poderá mudar o cenário quantitativo para o qualitativo, forçando a competição no mercado da educação pelo fator qualidade das instituições e do ensino ofertado.

DESEJO DE EXPERIMENTAR MAIS: A indústria da experiência, como Disney, era, até pouco tempo, um sonho distante para a maioria da população brasileira, mas agora não. Viajar de avião, frequentar bons restaurantes, teatros e outros espetáculos de grande importância estão ao alcance de muita gente emergente.

O momento está propício para quem deseja acelerar a própria ascensão. Graduar-se, aprender informática e um outro idioma são apenas parte do processo. Saber estabelecer bem os objetivos pessoais e profissionais e desenvolver as habilidades necessárias à utilização de tudo isso é que fará o diferencial.

Fazer uma faculdade, um MBA, pós, etc, em breve não será diferencial. Pois a maioria das pessoas está neste caminho. O grande trunfo será ter isso, que será o ponto comum do mercado. Mas, por outro lado, como diferencial competitivo, desenvolver habilidades de liderança, comunicação, equilíbrio emocional, capacidade de persuasão e negociação, visão de futuro, trabalho em equipe e, claro, capacidade de trabalhar sob pressão, será um atalho para o sucesso. Isso sim, separará os que ficarão na elite das novas tendências, daqueles que terão que competir pelos melhores lugares, abaixo da crista da prirâmide.

Aproveite o momento e desenvolva seu plano estratégico de ascensão pessoal e profissional.

Aprender idiomas, as dificuldades são racionais?

Aprender idiomas, as dificuldades são racionais?

Aprendizado de idiomas, medo de se expressar em outra língua dificuldade de aprender inglês, comportamentos, habilidades, capacidades, objetivos, reallização, liderança, gestão, desenvolvimento humano, comunicação pnl, coaching, poder pessoal, neurolinguistica, persuasão, curso, bh, mg, desinibição, liderança, criatividade, trabalho em equipe, conflitos, clima organizacional, vendas, dinheiro, atendimento ao cliente, qualidade de vida, equilíbrio emocional, inteligência"Esse tipo de aprendizagem requer a formação de novas redes neurais."

"O domínio de uma língua estrangeira, especialmente o inglês, é cada vez mais frequente nas empresas. A maior parte dos candidatos às vagas, por sua vez, atesta nos currículos que fez o curso - o que em geral é verdade. Mas, na prática, são poucos os que sustentam uma entrevista mais detalhada em outro idioma ou mantêm uma conversação em inglês sem grande esforço. Para muitos prevalece a sensação de só cometer um erro atrás do outro. E o pior é que a insegurança quanto à gramática e o medo de cometer equívocos terminam por comprometer as possibilidades de acerto. Em muitos casos, nem mesmo muitos anos de aulas mudam essa situação". Atesta a matéria de Mente & Cérebro.

Uma rápida olhada para a epígrafe deste artigo, retirado, também da matéria citada acima, esclarece a questão. Ninguém aprende a própria língua através de métodos, mas sim da vivência e da observação. A criança não teme errar, ela apenas fala, fala, pergunta e pergunta sobre os significados das coisas que vê, ouve e sente ao seu redor. A esse processo natural de aprendizagem dá-se o nome de modelagem.

Então, o que acontece com o aprendizado de idiomas, principalmente para adultos, cuja dificuldade é grande?


As tentativas para se criar um método que facilite o aprendizado do novo idioma não cessam. Mas, todas essas tentativas são focadas em processos que envolvem estudo da gramática e conversação. No entanto, o que impede uma pessoa de aprender é exatamente os aspectros emocionais.

A matéria mencionada acima trata exatamente da controvérsia sobre o tema. Não existem mágicas já que o aprendizado de uma língua estrangeira exige muito mais do que ouvir, ler, escrever e falar. Exige adequação do sistema nervoso às particularidades de cada idioma. É viver uma nova cultura. Daí que os aspectos emocionais acabam influenciando muito. Isso, porque os métodos adotados por escolas de idiomas não levam em consideração que o aprendizado de um idioma vai além do idioma.

O francês Yves Thevenot, especialista em linguística e estudioso da Programação Neurolinguística - PNL debruçou-se sobre este tema e acabou desenvolvendo um método experimentado por ele para se tornar fluente em cinco idiomas, incluindo o português, no qual já se expressa razoavelmente bem, por escrito e verbalmente. Devido ao sucesso obtido ele passou a divulgar seu método pelo mundo com o nome de OPAL - Organic Patterns in Acquiring Languages.

O método OPAL trabalha com objetivos focados em:

a) bloquear os sistemas da própria língua para que a mesma não contamine as novas produções na língua estrangeira a ser aprendida;

b) modelar as características principais da segunda língua para que os enunciados produzidos sejam da melhor qualidade possível e estimulem da mesma forma  a motivação do aluno, além de criar as conexões neurológicas adequadas;

c) multiplicar as ocasiões de se praticar a segunda língua, tanto de forma consciente como inconsciente (especialmente durante o sono), permitindo, assim, ao aluno, atingir um nível de prática e de produção que garanta uma progressão real e importante.

Na pedagogia tradicional,  o foco é o aprendizado dos conteúdos linguísticos específicos. O aluno concentra seus esforços na aquisição de vocabulário, na gramática (sintaxe e morfologia), bem como no domínio  de um grande número de expressões idiomáticas ou de fórmulas úteis em um contexto de conversação específico.

No entanto, o ensino tradicional não traz indicações precisas quanto ao processo cognitivo pelo qual o aluno possa realmente se apropriar de uma segunda língua, fazendo com que ela se torne realmente sua. Isso significa desconsiderar a parte emocional e neurológica envolvida no aprendizado.

Ao contrário disto, o método OPAL  não propõe a aquisição de conteúdos linguísticos de uma determinada língua, mas sim visa a instalação ou reativação de estruturas cognitivas orgânicas (Organic Patterns), permitindo ao aprendiz  a integração das características próprias de qualquer língua estrangeira (características fonológicas, sintáticas, morfológicas). A partir daí, o aluno poderá produzir enunciados de ótima qualidade na língua alvo, uma vez que serão originados utilizando-se suas características  desde as primeiras frases construídas (bloqueando-se  aquelas de sua língua-mãe).

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Linguagem ou Experiência, quem nasceu primeiro?

Linguagem ou Experiência, quem nasceu primeiro?

Linguagem ou experiência, quem nasceu primeiro?,o ovo e a galinha?, comunicação interpessoal, simbolismo linguístico, comportamentos, habilidades, capacidades, objetivos, reallização, liderança, gestão, desenvolvimento humano, comunicação pnl, coaching, poder pessoal, neurolinguistica, persuasão, curso, bh, mg, desinibição, liderança, criatividade, trabalho em equipe, conflitos, clima organizacional, vendas, dinheiro, atendimento ao cliente, qualidade de vida, equilíbrio emocional, inteligência"Os limites da minha linguagem são os limites do meu mundo."

Ludwig Wittgenstein

A velha pergunta acerca do ovo e da galinha é uma constante que em alguma parte de sua vida aparece ou, muitas vezes reaparece. Não importa o que você pense, mas há de concordar que uma galinha nasce de um ovo. A questão, então, passa a ser quem pôs o primeiro ovo?

Com a linguagem a controvérsia existe por isso a pergunta: quem nasceu primeiro, a linguagem ou a experiência?

O que é experiência e o que é linguagem? Linguagem é qualquer meio que se utiliza para transmitir uma informação de um emissor a um receptor. Experiência é a ideia que gerou tal informação e que, por diversas razões, pode não ser a mesma entre quem emite e quem recebe. Afinal, o que vem primeiro, a experiência ou a linguagem?


Há milhões de anos, quando nossos ancestrais vagavam pela savana à procura de alimento, certamente, eles tinham em mente aquilo que poderiam perseguir e, principalmente, aquilo de que precisavam fugir. Eles não possuíam linguagem, como a conhecemos hoje, apenas tinham em suas mentes a representação do que vivenciavam.

Tempos depois, inventaram uma forma criativa de transmitir isso aos demais, criaram as pinturas rupestres, o meio de comunicação mais antigo da humanidade.  Essa forma de comunicação expos, juntamente com a forma primitiva de comunicação, mais duas grandes habilidades humanas, a criatividade e a inventividade.

As pinturas rupestres transferiram para as rochas o que havia dentro da cabeça de nossos antepassados, ou seja, a experiência subjetiva que desejaram compartilhar com os demais e com a posteridade. Essas gravuras, datadas de 40 mil anos antes de Cristo evoluíram lentamente, mantendo a qualidade de suas tintas e aprimorando os traços, algumas se tornando verdadeiras obras de arte.

Somente muito tempo depois, cerca de três mil anos antes de Cristo surgiram os hieróglifos, cuja origem etimológica vem de duas palavras gregas: (hierós) sagrado, e (glýphein) escrita. A importância dessa descoberta era tão grande que apenas os sacerdotes, os membros da realeza e os escribas tinham acesso aos domínios da arte de ler e escrever esses sinais sagrados. Os egípcios, os hititas e os maias deram vazão à essa linguagem baseada em códigos, que sobreviveram até meados do século V dC, quando as novas línguas dominaram esses povos, com a influência do cristianismo.

Por volta de 1000 aC surgiu o alfabeto fenício, que foi adotado pelos gregos romanos. Somente no século VIII o alfabeto Romano ganhoi forma e se espalhou pelo mundo. Ou seja, os simbolos que expressavam as experiências foram se modificando. Os números, invenção dos fenícios, cujos simbolos de quantidade datam de 300 AC, que também criaram o dinheiro, evoluíram e ganharam as características que temos hoje, de 0 a 9, somente por volta do século XVII.As letras, como as conhecemos hoje, associadas aos números, são evoluções de símbolos que nossos antepassados usavam para representar suas experiências internas. As letras são como o DNA da comunicação, só fazem sentido quando agrupadas numa determinada ordem e com base em regras gramaticais. Mesmo assim, muitos de nós temos dificuldades em encontrar a ordem certa das palavras para expressar nossas experiências.

Etica: O homem do Baú ou obaú de outros homens?

Etica: O homem do Baú ou obaú de outros homens?

Ética e o caso do PanAmericano,Ética corporativa, você acredita?, Valores morais, valores corporativos, comportamentos, habilidades, capacidades, objetivos, reallização, liderança, gestão, desenvolvimento humano, comunicação pnl, coaching, poder pessoal, neurolinguistica, persuasão, curso, bh, mg, desinibição, liderança, criatividade, trabalho em equipe, conflitos, clima organizacional, vendas, dinheiro, atendimento ao cliente, qualidade de vida, equilíbrio emocional, inteligência"Pobre é o melhor pagador do mundo. É humilde, é correto"

Silvio Santos

O Brasil já está acostumado com as notícias de falcatruas e falências de bancos. De bancos, não de seus donos. Isso, até a semana passada, quando veio à tona o caso do banco PanAmericano, do homem do Baú, Silvio Santos, que colocou todo o seu patrimônio como garantia de um empréstimo para cobrir o rombo de 2,5 bilhões de reais.

"Atuo no sistema financeiro há 50 anos e nunca vi nada parecido. Um empresário financeiro entregar seu patrimônio para evitar uma liquidação. Em geral eles fazem o oposto, uma blindagem. Foi um comportamento exemplar", disse Gabriel Jorge Ferreira, presidente do conselho de administração do FGC.

Na verdade, Silvio Santos não precisava fazer o que fez. O papel do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é assegurar os investimentos feitos em bancos liquidados, este valor é de 60 mil por pessoa, o que, segundo os analistas de mercado daria cerca de dois bilhões. Ou seja, este valor sairia, de qualquer maneira, dos cofres do FGC como fundo perdido.

Sílvio Santos está, literalmente, esvaziando o seu Baú, construído ao longo de seus quase 80 anos de vida. Ao contrário de Edemar Cid Ferreira, (Banco Santos) e Daniel Dantas, (Banco Opportunity), só para citar alguns que fizeram a tal blindagem e saíram ricos e, por que não? Famosos. O que você faria, blindaria seu Baú ou o colocaria em risco?


Daniel Dantas é famoso por suas aparições nas páginas policiais, entre outros de seus crimes estão os de gestão fraudulenta, formação de quadrilha, financiador do Mensalão, etc. Seu banco foi liquidado em 2001, mas Dantas continua rico e, claro, famoso. O Banco Santos, liquidado em 2005, expôs histórias interessantes, como a transação um dia antes do rombo, o cliente beneficiado era José Sarney. Como Dantas, Edemar está milionário, o acervo de arte que ele mantinha em sua suntuosa mansão foi recambiado não se sabe para onde. Mas, você sabe de onde veio o dinheiro para cobrir o rombo?

Os prejuízos de gestões fraudulentas em geral são assumidos, em última instância, pelo Tesouro Nacional. Hoje o balanço de BC ainda registra créditos contra bancos sob liquidação da ordem de R$ 50 bilhões, decorrentes do programa de reestruturação do sistema bancário, o Proer. Em bom português, quem paga a conta somos nós, eu, você e todos que pagam impostos, e não é só o de renda, mas aquele que incide sobre a comida, que no caso do arroz e feijão representa mais de 25%.

Na edição de domingo, 14 de novembro, o jornal Folha de São Paulo noticiou que os advogados de Sílvio Santos solicitaram à justiça o bloqueio dos bens dos diretores do PanAmericano, suspeitos de blindagem de seus bens, ao trasferí-los para parentes e laranjas, e, com isso "apunhalar o patrão pelas costas", como disse ele mesmo ao tornar pública a maracutaia. Ainda é muito cedo para falar sobre os desdobramentos do caso e das responsabilidades. Mas o comportamento dos diretores é semelhante ao de Dantas, Cid Ferreira e, para sair do cenário bancário, vale lembrar os empresários Edmar Moreira, o deputado do castelo em Minas e Sério Naya, aquele do desabamento do edifício Pallace II, no Rio de Janeiro, em 1998. Naya Morreu em 2009, sem que muitas das vitimas do desabamento fossem indenizadas. O homem do castelo sumiu da mídia, tal qual o dinheiro que ele surrupiou, você viu?

Dantas, Cid Ferreira, Naya e Cia ficaram pobres, seus patrimônios foram utilizados para pagar suas dívidas?  Não. Então, o que leva Sílvio Santos a colocar seu Baú na berlinda?

Acredito que seja uma coisa chamada valor. Valor é um princípio moral que, neste caso, pode ser denominado de honestidade, que está expresso na frase "Pobre é o melhor pagador do mundo. É humilde, é correto", dita por Silvio Santos numa de suas raras entrevista. Ele, Silvio, era pobre. Enriqueceu, ficou famoso, mas, pelo que parece, manteve o maior dos patrimônios, o valor da consciência do bem, valores elevados, moral ilibada.

Uma ótima receita para quem é banqueiro, camelô, apenas um pobre cidadão brasileiro e, quiçá dos homens públicos.

Que o Baú continue sendo da felicidade. Mas que o povo brasileiro tenha, além da humildade, certo quê de maldade e sabedoria para saber pressionar nossos poderes constituídos para que usem os valores morais como moeda para erradicar os valores que saem, furtivamente, dos baús de outros homens, para calar aqueles que deveriam fazer valer as leis e honrar os direitos, a começar pelo de igualdade entre os cidadãos.

Criatividade, é possível desenvolvê-la?

Artigos de Programação Neurolingüística:

Criatividade, é possível desenvolvê-la?

comunicação pnl coaching poder pessoal neurolinguistica curso bh mg"Em momentos de crise, só a imaginação é mais importante que o conhecimento."

Albert Einstein

A palavra criatividade é derivada de criar, do latim creare, que significa dar existência, tirar do nada, imaginar, dar origem, inventar, produzir. Empresas consideradas criativas, como a 3M e Aple são, também, muito produtivas e, claro, lucrativas. Palavras de ordem no mundo corporativo, como inovação e criatividade, são, na verdade, sinônimo da criatividade produtiva. Ou seja, aquela criatividade que vai além de uma grande idéia e que, em muitos casos, é até uma idéia bem simples. Mas que inova e transforma conceitos, como o Post-It da 3M.

Do ponto de vista da competitividade, as pessoas criativas têm mais potencial de inovação, mas, quanto de conhecimento é necessário para se ser, de fato criativo e, ao mesmo tempo, inovador?

Para responder à pergunta posta é necessário muito mais do que um sim ou um não.

Você acredita que a criatividade é um dom inato ou uma habilidade que pode ser desenvolvida?


Tirar do nada carrega certo exagero. Por mais que uma idéia seja inovadora, do nada ela, certamente, não será tirada. As pessoas criativas possuem algumas características em comum: são curiosas, observadoras e vivem se perguntando ou imaginando "como seria se fosse?" Mas que, dependendo das circunstâncias, também pode ser "como seria, já que não foi?" Essa última pergunta dá, aos criativos, outras habilidades, a flexibilidade e o senso de oportunidade.

criatividade post-it inovação pnl neurolinguística bh curso coachingO exemplo da 3M é salutar para a proposta deste artigo. O criador do Post-It, o americano Art Fry (foto), não o fez por encomenda ou, muito menos por necessidade. Funcionário da 3M Fry atuava na área de desenvolvimento de novos produtos quando conheceu o cientista Spence Silver, cuja empreitada, na época (1968), era desenvolver uma cola potente que deveria ser utilizada em fitas adesivas industriais. As fórmulas de Silver não deram certo. Ao aplicar sua cola nas fitas o efeito era pífio, não colava. Mas, por outro lado, descolava-se com imensa facilidade e, depois disso, a fita ainda poderia ser reposicionada noutro lugar e ficar lá levemente fixada e removível assim que fosse adequado. Do ponto de vista do objetivo, um fracasso. Mas Silver sabia que tinha algo significativo nas mãos, só não sabia o quê. Decidiu então, fazer palestras dentro da 3M para falar de seu adesivo que não colava, foi aí que entrou Fry, o pai do Post-It.

Fry cantava no coral de sua igreja. Seu livro de hinos era marcado com pedaços de papel que despencavam ao chão sempre que o livro era aberto. Fry tinha um problema um pouquinho menor do que o de seu colega Silver, certo? Errado. Fry se perguntou "E se eu passar a cola do Silver em meus marcadores, o que dará? Deu uma grande idéia, tão grande que se tornou um novo conceito de bloco de notas, que faturou e continua faturando bilhões de dólares para a 3M e, claro, para Fry e Silver, desde 1981, quando foi lançado e considerado, dois anos depois, o Novo Produto da 3M de maior sucesso. Ao conservar sua cola que não colava como uma idéia difundida na 3M por cinco anos, Silver respondia à pergunta "como seria, já que não foi?". Muitas das grandes invenções nasceram assim. Não se trata de sorte, mas sim de um conjunto de fatores fundamentais para que a criatividade se transforme em inovação.

Potencialmente, de acordo com um dos pressupostos da Programação Neruolinguística – PNL, todas as pessoas possuem os recursos dos quais necessitam, incluindo os recursos da criatividade. Numa pesquisa realizada nos EUA, citada pelo escritor George Land, no livro "Ponto de Ruptura e Transformação", (Editora Cultrix, 1990) confirmou-se que a criatividade é uma habilidade natural de todos. Segundo a pesquisa, conduzida pela NASA (sigla em inglês de National Aeronautics and Space Administration; Administração Nacional do Espaço e da Aeronáutica), com 1600 pessoas, ao crescer o ser humano desaprende de ser criativo, veja gráfico abaixo.

 

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A criança é mais criativa não porque a criatividade é um dom, mas sim porque as crenças de uma criança, sobre si mesma, sobre o julgamento dos outros sobre ela e o que ela diz ou faz, são quase inexistentes. As crenças, de acordo com a PNL, são influenciadas por diversos fatores, entre eles as restrições sociais e individuais —, que abordarei em breve neste espaço. Esse baixo índice de "autocensura" faz com que outros atributos mencionados acima contribuam para com a criatividade.

O adulto, por sua vez, e dependendo do contexto e sua cultura, pode ser altamente influenciado por suas crenças limitantes ou pelas crenças da cultura do ambiente em que está. A cultura da 3M é altamente impulsionadora da criatividade, havendo na empresa uma norma que dita um percentual do faturamento que deve advir de produtos novos, cujos ganhos são compartilhados com os funcionários que contribuem com tais idéias. Agora que já podemos afirmar que a criatividade é uma habilidade que pode ser desenvolvida, temos que responder a mais duas questões: como fazer isso e o que difere a criatividade da inovação.

Vamos ao mais fácil. Ser criativo é gerar idéias novas, para solucionar problemas do dia a dia. Inovação é ter uma idéia diferente para coisas que já existem ou frutos de uma nova idéia e transformá-las em conceitos, cujas cópias logo aparecem. Exemplos? Mouse, Windows, OS, PC, IMac, I-Pod, I-Phone. Pense no mundo antes e depois deles e veja o que é criatividade e o que é inovação. Processos como o Seis Sigma, o 5 Esses também são bons exemplos. Para se ter inovação, é necessário se ter criatividade, são gêmeas siamesas. Inovação é a implementação de uma melhoria significativa e valiosa nalguma área do conhecimento. A Internet é as duas coisas.

Agora o mais difícil. Resgatar os recursos da criatividade, perdidos durante o crescimento, ou impedir que os percamos é uma tarefa possível e até certo ponto, rápida. A PNL estuda o aprendizado do comportamento humano, tanto o aprendizado prejudicial e limitante, como o demonstrado pela pesquisa, quanto o que permitem que pessoas como Fry, Jobs, Gates, e Cia não somente potencializar esses recursos, mas, principalmente, saber como fazer da criatividade uma ferramenta de produtividade. A Programação Neurolinguística – PNL, significa, resumidamente: P – Programação = Aprendizado; N – Neuro = Seu aparato sensorial e neurológico – sistema Nervoso Central, responsável por tudo que você sabe e, também, pelo que não sabe; L – lingüística = A linguagem neurosensorial (aquela sensação incômoda que impede alguém de acreditar que é capaz de defender e realizar uma idéia ou aquele prazer indescritível de quem o consegue e, claro, envolve a linguagem falada e escrita também. Como usar o que a PNL oferece para desenvolver a criatividade e as outras habilidades associadas a ela? Fazendo um bom curso de PNL.

Para finalizar, a criatividade, do ponto de vista econômico e do desenvolvimento, das pessoas, das organizações e dos povos, só é realmente um diferencial se puder ser aplicada como diferencial produtivo, caso contrário fica no rol da "poesia" platônica. O exemplo do Post-It é uma ótima cola para ganhar 10 em sua evolução rumo à criatividade produtiva.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Você conhece a rentabilidade da sua carreira?

No mundo das finanças existe um indicador chamado ROE (Return on Equity), que – de maneira simplificada – mostra a capacidade de uma empresa de agregar valor a ela mesma sem precisar adquirir nenhum novo recurso para isto, ou seja, somente utilizando aquilo que ela já tem.

Analogamente, acredito que seja possível mensurar o retorno sobre a carreira dos profissionais. É como se a carreira fosse um patrimônio construído pelo profissional ao longo dos anos e mensurar o valor desta carreira é uma maneira de prever o quanto o profissional poderá agregar à empresa em sua contratação, retenção ou promoção.

É, pode parecer complicado no começo, mas o que quero dizer em resumo é: nossas carreiras têm um valor no mercado e ele (implícita ou explicitamente) é calculado.

E se isto é fato, deixo uma pergunta: você sabe qual o valor da sua carreira? Ele vem crescendo? Ele vem caindo? Tem certeza?

Na minha visão, as empresas cada vez estão tornando-se mais flat, ou seja, as grandes empresas e conglomerados serão cada vez mais iguais do que diferentes. E para diferenciarem-se vão precisar contar com profissionais que tenham competências cada vez mais diversificadas.

Acredito que cada vez mais os profissionais terão que dominar – além dos conhecimentos específicos e inerentes à sua área de atuação – conhecimentos de Recursos Humanos, Finanças e Marketing.

Isto para mim é tendência (e já começa a esboçar-se como realidade!!).

Conhecer de Recursos Humanos é essencial porque decidir quais pessoas estão alinhadas com o que você mesmo desenha para o futuro da sua área ou empresa é chave para o seu sucesso. Não dá para terceirizar esta responsabilidade para o RH. Isto inclui participar de processos seletivos, decidir por promoções, desenvolver equipes, decidir por eventuais desligamentos e movimentações. Sempre pensando no seu negócio.

Os conhecimentos de Finanças são essenciais porque tudo que você fez, faz ou fará tem implicações financeiras para a organização. Além de custo, é preciso pensar em receita, rentabilidade, margens, orçamento, alocações de recursos, investimentos, perdas e muito mais. Conhecer as bases de finanças – seja qual for sua profissão – o fará um profissional muito mais pronto para aproveitar oportunidades e enfrentar os revezes do mundo dos negócios.

Por último, os conhecimentos de Marketing são essenciais porque é preciso ter noções de market share, penetração de mercado de serviços e produtos, resultado de promoções, ações de comunicação, valor de marca, estratégias de comunicação, ciclo de vida de produtos e serviços e muito mais.  Conhecer e entender a sua relação com o seu mercado consumidor é essencial para um profissional que trabalhará em uma empresa flat como comentei no início deste post.

E para finalizar, só o conhecimento não basta. Por isso sair fazendo MBAs e um monte de cursos de RH, finanças e marketing não necessariamente será a solução para aumentar o ROE da sua carreira. O mais importante é saber em como combinar estes conhecimentos aos que você já possui e desenvolveu e saber aplicá-los garantindo a geração de valor para a empresa.

Só o diploma não basta, o que se procura é o resultado!!

As 13 características das Pessoas de Sucesso

Após alguns anos de estudo sobre as pessoas de sucesso fora identificado alguns conhecimentos, talentos e características que as ajudam a serem bem sucedidas. Estudando estes conhecimentos, talentos e características, você irá perceber que você também os possui. Alguns desses conhecimentos e talentos são mais visíveis do que outros e influenciam o seu comportamento, fazendo você ter sucesso na sua vida profissional. São coisas que você faz bem, sem esforço e de maneira eficaz. Eles são sua força, seu poder.

Quando você percebe que precisa de um conhecimento ou talento que não tem, procure alguma pessoa ou um grupo que tenha esse conhecimento ou talento, e desenvolva o que você precisa. Procure por conhecimentos e talentos que lhe complementem. Estas pessoas se tornarão companheiros de equipe, parceiros, colegas de trabalho, consultores e amigos. Com a combinação destes conhecimentos as empresas crescem, prosperam e se tornam bem sucedidas.

 

Estas são as cinco coisas que você encontrará em comum em todas as pessoas de sucesso:

 

1. Elas têm um sonho.

 

2. Elas têm um plano.

 

3. Elas têm um conhecimento ou treinamento específico.

 

4. Elas trabalham com afinco.

 

5. Elas não aceitam “não” como resposta.

 

Lembre-se: Sucesso começa na sua mente. Você deve acreditar que será bem sucedido para obter o sucesso.

 

A seguir veja uma lista de conhecimentos, talentos e características que você encontrará em pessoas de sucesso.

 

 

1. Pessoas de Sucesso Têm um Sonho

Elas têm propósitos pré-definidos. Elas têm uma meta definida. Elas sabem o que querem. Elas não são facilmente influenciadas pelos pensamentos e opiniões dos outros. Elas têm força de vontade. Elas têm idéias. Elas têm fortes fixações por grandes resultados. Elas se desafiam e fazem coisas que os outros dizem que não podem fazer.

Lembre-se: É necessário apenas uma idéia para alcançar o sucesso.

Lembre-se mais: Pessoas que vencem na vida são aquelas que produzem resultados, e não desculpas. Qualquer um pode aparecer com desculpas e explicações por não ter feito algo. Aqueles que querem ser realmente bem sucedidos não inventam desculpas.

 

2. Pessoas de Sucesso Têm Ambição

Elas querem realizar alguma coisa. Elas têm entusiasmo, comprometimento e amor-próprio. Elas têm autodisciplina. Elas trabalham duro e se superam. Elas lutam muito pelo sucesso. Elas fazem o que quer que seja para realizar um trabalho.

Lembre-se: Trabalho duro traz resultados. A felicidade na vida vem do trabalho para realizar alguma coisa.

 

3. Pessoas de Sucesso São Fortemente Motivadas Por Realizações

Elas têm grande satisfação em realizar uma tarefa.

 

4. Pessoas de Sucesso São Focadas

Elas se concentram nas suas metas e nos seus objetivos principais. Elas não perdem o foco. Elas não adiam. Elas trabalham em cima de projetos que são importantes, e não deixam esses projetos para a última hora. Elas são produtivas, e não apenas ocupadas.

 

5. Pessoas de Sucesso Aprendem Como Fazer as Coisas

Elas usam seus conhecimentos, talentos, energia e habilidades para produzir o máximo possível. Elas fazem aquilo que precisa ser feito, não apenas o que elas gostariam de fazer. Elas não têm medo do trabalho e se comprometem em fazê-lo.

Lembre-se: Felicidade é fazer e realizar, e não adquirir e possuir.

Muitos anos atrás me perguntaram: “Você gosta de hábitos agradáveis ou resultados agradáveis?” Eu fiquei refletindo sobre a pergunta, e, depois, respondi: “Eu gosto de resultados agradáveis”. Desde esse momento minha vida mudou. Eu comecei a fazer coisas que eram difíceis, porque elas me capacitaram a alcançar minhas metas.

 

6. Pessoas de Sucesso Têm Responsabilidade Sobre Suas Ações

Elas não dão desculpas. Elas não culpam os outros. Elas não reclamam.

 

7. Pessoas de Sucesso Procuram Soluções para os Problemas

Elas procuram oportunidades. Quando elas vêem oportunidades elas tiram vantagem delas.

 

8. Pessoas de Sucesso Tomam Decisões

Elas pensam sobre os assuntos e fatos relevantes, dão a eles a atenção e a consideração necessárias, e tomam a decisão. Decisões não são deixadas de lado ou adiadas, elas são tomadas na hora!

Dica de Sucesso 1: Passe mais tempo pensando e planejando antes de tomar sua decisão, e você tomará as melhores decisões.

 

9. Pessoas de Sucesso Têm Coragem para Assumir que Elas Erraram

Quando elas erram, assumem reparam o erro, e seguem adiante. Não desperdiçam muito tempo, energia, dinheiro ou outros recursos, tentando defender o erro ou uma decisão errada.

Lembre-se: Quando as pessoas estão erradas, elas podem admitir para elas mesmas. Se elas lidam da forma correta com isso, podem assumir o erro para outros e mesmo ter orgulho da sua franqueza e tolerância. Mas lembre-se que as pessoas ficam na defensiva e têm raiva quando os outros tentam apontar seus erros.

 

10. Pessoas de Sucesso São Auto Confiantes

Elas têm os conhecimentos, talentos e treinamento que são necessários para alcançar o sucesso e por isso são destemidos.

 

11. Pessoas de Sucesso Têm Conhecimento Específico, Treinamento e/ou Habilidades e Talentos.

Elas sabem o que elas precisam saber para serem bem sucedidas. E quando elas precisam de informação e conhecimento, ou de habilidades e talentos que não possuem, elas sempre encontram alguém que possa lhes ajudar.

 

12. Pessoas de Sucesso Trabalham em Cooperação com Outras Pessoas

Elas têm personalidades positivas. Elas estão rodeadas por pessoas que oferecem ajuda, apoio e encorajamento. Elas são líderes.

 

13. Pessoas de Sucesso são Entusiastas

Elas são estimuladas pelo que estão fazendo e essa satisfação é contagiante. Todos querem trabalhar com elas, fazer negócio com elas e estar com elas.

 

 

 

 

sábado, 20 de novembro de 2010

As várias formas da criatividade

 

Idéias criativas não são somente as pioneiras invenções dos séculos. A vida subsiste com novas idéias que são diariamente imaginadas e produzidas. Apoiado na teoria do Prof. Dr. Heinz Hoffmann (da Universidade de Sarasota, na Flórida), o escritor Christoph Ewert (autor de O princípio da maratona – editora Eko) dividiu o processo criativo em cinco grupos, para mostrar que criatividade pode ser demonstrada de várias formas, e que não se reduz somente à invenção da roda. Os cinco grupos são os seguintes:

1 - Criatividade de Expressão

Este é o verdadeiro jogo criativo, onde o novo surge espontaneamente! Tomamos aqui, como exemplo, as ilustrações intuitivas que as crianças costumam fazer. No mundo dos negócios, a criatividade de expressão produz novas formas de Design, Propaganda, Embalagens e configuração de formatos que são necessários para o desenvolvimento dos fatores que determinam a concorrência.

2 - Criatividade Produtiva

Este é o caminho do entendimento para o fato de que soluções já existentes podem ser ainda aprimoradas. A criatividade produtiva é o esforço diário na busca de aperfeiçoamento e otimização de produtos, serviços e processo (sistemas). O relógio Swatch, por exemplo. Ele vem sendo aprimorado ao longo dos anos. A descoberta do "Waterproof" (relógio à prova d''água) é parte do processo criação-produção. A concepção deste produto é, novamente, uma idéia produtiva, ela reduziu o relógio a 10 peças, ao invés das 100, normalmente necessárias!

3 - Criatividade Inventiva

Inventivos ou engenhosos são os processos em que se obtêm a partir de duas idéias ou teorias diferentes, mas já conhecidas, uma nova terceira idéia. Estabelecem-se aí a "arte do parentesco" entre os inventos feitos pelo homem. Mais uma vez, tomemos o relógio como exemplo: a sua combinação com um motor nos traz a idéia relógio automático, e depois, nos leva ao descobrimento da direção automática.

O componente engenhoso da idéia Swatch era a combinação do mostrador de tempo como um acessório de moda, o que resultou num sucesso monstruoso mundialmente. Hoje, a idéia parece ser tão simples e banal que pensamos que qualquer um de nós poderia tê-Ia concebido.

4 - Criatividade Inovativa

Neste grupo, eu classifico as descobertas que ampliam a utilização de téçnologia já existente. São novas idéias, mas que se fundamentam em princípios já conhecidos. Só depois do conhecimento da utilização do sol para captação de energia, pudemos ter aparelhos movidos a energia solar. A exploração da idéia Swatch (Tempo=Moda) só foi estabelecida depois que o marketing no s havia convencido de que o Swatch significava moda. As pessoas compravam o relógio, não mais pela sua função de indicar o tempo e sim porque ele significa uma tendência, moda ou um estilo de vida.

5 - Criatividade Emergente

É a mais alta expressão de criatividade, em que algo novo surge através de experimentos feitos pelo criador. A melhor definição para este processo é a utilização da palavra emerger (do latim "emergere"), que significa "vir do nada", emergir, aflorar. Classificamos, neste grupo, as idéias e descobertas geniais, como a "teoria da relatividade", de Albert Einstein. Estariam também, neste grupo, descobertas como o "relógio mental", no qual a leitura do tempo seria feita diretamente pelo pensamento, intuitivamente!

Neste nível de criatividade, não há limites ou definições, as idéias afloram... naturalmente! O que parece maluco ou inviável hoje, pode vir a ser completamente banal em alguns anos. O pensador-criador é, então, responsável pela sua viabilização e realização. É preciso dizer que muitos destes casos criativos podem trazer sucesso, mas não irão colocá-Io impreterivelmente como uma pedra em nossa história! A criatividade é um constante desafio e pode ser um fator decisivo na habilidade para o sucesso profissional e privado. Portanto, posição de partida para esta conquista!

 

"Criatividade é poder conectar o aparentemente desconexo". – William Plomer


A Regra 80-20


paretoVilfredo Pareto foi um revolucionário-economista italiano que no início do século vinte observou que 20% da população da Itália detinha 80% da riqueza acumulada do país. Com o tempo, essa observação se transformou em um princípio, no Princípio de Pareto, na Regra 80-20.  


Um princípio que vale para tudo. Inclusive para os Negócios. Inclusive para a sua empresa.
20% dos produtos mais vendidos pela sua empresa são responsáveis por 80% das vendas da sua empresa e muito provavelmente por 80% dos lucros.
20% ou menos dos clientes da sua empresa são responsáveis por 80% das vendas da empresa.
20% dos funcionários da empresa são responsáveis por 80% das idéias, 80% da execução, 80% da produção.
Esse princípio pode variar um pouco de empresa para empresa, talvez com você a regra seja 30-70 ou mesmo 40-60, mas em 80% dos casos, a regra é mesmo 20-80.
Então se 20% dos seus produtos trazem 80% do seu lucro, o que você deve fazer com os outros 80% dos produtos que trazem 20% do seu lucro, ou com os outros 80% dos seus clientes que trazem 20% do seu lucro, ou com os outros 80% dos seus funcionários que trazem 20% da produtividade da empresa?
Eliminar o mais rápido possível 30% de baixo para cima.
30% dos seus produtos, clientes, e infelizmente, pessoas não estão contribuindo em nada para o sucesso da empresa, e pelo contrário, estão atrapalhando o seu crescimento.
São produtos e serviços que você não vende com tanta frequência, clientes que dão muito trabalho para para serem satisfeitos, funcionários caros e parados no tempo improdutivos e boicotadores, que se eliminados da empresa, irão liberar tempo e dinheiro para que a empresa possa concentrar os seus esforços naquilo que ela é boa, ou seja, em 20% dos produtos, clientes e talentos profissionais.
A fidelidade dos seus clientes depende da sua dedicação a eles. Assegurar que você tenha tempo para estar presente com consistência e frequência dentro de 20% dos clientes que trazem 80% dos resultados, pode mudar para sempre a história da sua empresa.

Rapport- Sintonia em Comunicação

Rapport significa um relacionamento marcado pela concordância e alimenta semelhanças. É um relacionamento no qual as pessoas estão alinhadas e em harmonia, tanto verbal como não verbal.
Define-se rapport como um relacionamento caracterizado pela harmonia, similaridade ou afinidade. Existem duas formas de se olhar para as pessoas. Uma delas é enfatizando as diferenças, outra é enfatizando as semelhanças dos assuntos compartilhados.
Dois níveis mentais operam simultaneamente em qualquer comunicação e relacionamento: o consciente e o inconsciente.

É a mente consciente que detecta as diferenças. É ela que nos faz sentir-nos excitados ou curiosos por novidades e coisas diferentes. Mas estes impulsos são facilmente superados e dominados pela mente inconsciente. É ela que detecta as semelhanças, que nos faz buscar similitudes, familiaridade em todas as situações em que nos encontramos na vida, porque coisas familiares nos dão bem-estar e segurança. Uma viagem a lugares exóticos, excita a mente consciente, e mesmo que estejamos curtindo estes lugares e experiências novas, há sempre um imperativo interior que nos leva a procurar coisas e situações familiares. É por isso que nos sentimos mais motivados a conversar com alguém que tenha algo em comum conosco do que ao contrário. Como nossa mente consciente é responsável por, aproximadamente 5% à 9% das atividades de nossa vida, ficando com nossa mente inconsciente os restantes 91% à 95%, conclui-se que a força do inconsciente tem preponderância sobre as necessidades conscientes. Se enfatizarmos as diferenças num relacionamento, será difícil conseguir rapport. Ao enfatizar o que as pessoas têm em comum, resistências e antagonismos tendem a desaparecer.

Quando ele se transforma em persuasão, ter grande rapport com o outro pode conduzir a uma situação de aceitação incondicional de uma sugestão. Isto é devido ao nível de confiança que vem com o rapport. Se houver confiança, então o outro estará aberto a aceitar o que você tem a dizer.

Usar a técnica da rapport é um aprendizado profundo, e um dos pressupostos usados é a Lei das Variedades Requisitivas, já mencionada, quando apresentamos os pressupostos norteadores da PNL. Segundo esta lei, num sistema inter-relacionado, homens ou máquinas, o elemento que tiver mais flexibilidade estará no controle dessa situação. Há várias maneiras de ver o mundo e as pessoas. Aquele que tiver mais habilidade de ver e interagir com o mundo de maneiras diferentes estará no controle da situação. Expandir a própria identidade com outras pessoas é ampliar os horizontes pessoais e compreender melhor os acontecimentos dentro de uma perspectiva maior.

Estabelecer rapport é uma maneira de encontrar outra pessoa no seu modelo de mundo ou mapa. Uma das estratégias para se estabelecer um vínculo de rapport foi modelado no Dr. Milton Erickson, conhecido como o maior médico hipnólogo do mundo. Ele era capaz de lidar com clientes mais resistentes e difíceis. A técnica que ele usava era conhecida como espelhamento.

Espelhamento, neste contexto, significa encontrar outra pessoa onde ela está, refletir o que ela sabe ou aceitar como verdade ou acompanhar parte da sua experiência ou fisiologia do momento. É acompanhar a outra pessoa naquilo que concordamos ou alinhar-se com ela, ou sentir algo em comum ou semelhante a ela. Espelhar é uma técnica específica para se estabelecer um vínculo de harmonia com as pessoas. O rapport cria um estado em que as pessoas se sentem mais dispostas a reagir favoravelmente à pessoa com quem está se comunicando e a manter um relacionamento mais positivo e receptivo. O que ocorre, normalmente, no dia a dia é que as pessoas estabelecem rapport à nível inconsciente, não sabem como o conseguiram. Bandler e Grinder, modelando Milton Erickson, criaram técnicas científicas que nos permitem criar conscientemente o clima de rapport, condição fundamental para qualquer comunicação bem sucedida. Com a prática torna-se cada vez mais fácil encontrar-se em outras pessoas, nos alinharmos a outras pessoas. Quando as pessoas se identificam umas com as outras, quando tem o insight de que são parte de um todo maior, entram em cooperação.

O processo de "acompanhar", inconsciente ou deliberadamente, é sem dúvida a base da maioria das experiências que denominamos de "harmonia", rapport, "confiança", "influência", ou persuasão. Quando se acompanha alguém, por meio de recapitulação verbal do contexto, entra-se em sincronia com o processo interno da pessoa e passa a um clima de confiança e receptividade, além de neutralizar e acalmar pessoas que estejam nervosas ou agressivas.
Esse tipo de sincronia serve para reduzir enormemente a resistência entre o emissor e o receptor em uma comunicação. Pode-se de uma forma, sutil e elegante, recapitular verbalmente, em quatro níveis:

Nível I: Recapitular as palavras e expressões linguísticas usadas. Esta é a maneira mais superficial de espelhamento verbal. Essa repetição utiliza funções racionais do hemisfério cerebral dominante.

Nível II: Recapitular o significado que as palavras procuram transmitir. Aqui se usam também as funções racionais e lógicas do hemisfério dominante.

Nível III: Recapitular as emoções implícitas nas palavras e na musicalidade da voz usada, através das propriedades criativas ou intuitivas do hemisfério cerebral direito, para as pessoas destras .

Nível IV: Recapitular tanto as palavras quanto os significados e as emoções implícitas. Este é o meio mais profundo de recapitular, pois usa- se a mente global para acompanhar a situação, ou seja, o hemisfério esquerdo e o direito.
A estratégia do rapport é validar + acompanhar + acompanhar + conduzir.

Validar ou espelhar o comportamento verbal e não verbal de uma pessoa é reconhecer e respeitar o fato de que ela tem o direito de ser como é, sentir o que está sentindo, fazer o que está fazendo e compreender que isto é reflexo direto de seu modelo representativo de mundo. Compreender isto não nos obriga a concordar com o que a pessoa sente ou faz. Compreender e validar é o primeiro passo para se conseguir uma comunicação eficaz.

A habilidade do rapport surge da habilidade de observar, entender e usar a estratégia da pessoa com quem estamos nos comunicando (acuidade sensorial e flexibilidade). Qualquer um que se envolva diretamente com pessoas ( familiares, colegas de trabalho, educadores, advogados, terapeutas, administradores, etc), sabe intuitivamente, que grande parte do sucesso de sua interação depende da habilidade que se tenha de estabelecer e manter rapport. O conhecimento da estratégia e do processo de acompanhar ou espelhar irá facilitar muito este objetivo.

Imitar, Igualar-se, ajustar-se, acompanhar ou espelhar o comportamento (verbal ou não verbal) de uma pessoa é o processo pelo qual pode-se estabelecer o rapport, pois logo no início de qualquer comunicação e relacionamento, é como se dissesse à mente inconsciente do receptor, que está com ele, que o entende, estabelecendo-se, portanto, um vínculo de confiança. A pessoa não percebe como isto ocorreu, porque tudo aconteceu subliminarmente, de forma inconsciente.

O espelhamento com discrição, elegância e sutileza enfatiza a importância da percepção dos aspectos comportamentais da outra pessoa permitindo que o emissor a encontre em seu modelo de mundo, em seu mapa mental. Validar não significa concordar, mas respeitar o momento e o nível da pessoa com quem se está falando.

Há muitas maneiras de espelhar uma outra pessoa. Pode-se espelhar e acompanhar seu humor, a linguagem corporal, os padrões lingüísticos e características vocais.

Para se obter rapport, pode-se espelhar qualquer parte do comportamento da outra pessoa, ajustando-se ao comportamento verbal e não verbal dela. E quando conseguimos nos igualar a ela podemos testar se obtivemos rapport, conduzindo, ou seja, mudando gradualmente nosso comportamento e observando se a outra pessoa nos acompanha.

Para usar as técnicas de espelhamento, é preciso ter em mente que isto não é fazer mímica na frente de outra pessoa. É necessário que se espelhe e acompanhe com bastante sutileza e elegância, para que o interlocutor não se sinta "imitado" e "intimidado".

O vínculo de harmonia que se procura estabelecer por meio dessas técnicas é dirigido à mente inconsciente. Como já dissemos, nossa mente inconsciente procura as semelhanças para nos colocar em posições confortáveis e receptivas. Espelhar nada mais é do que uma comunicação não verbal feita diretamente para o interior da outra pessoa com este significado: "Veja, temos algo em comum! Estou com você! Estou prestando atenção em você!".

A tonalidade da voz, assim como o volume, pode ser alto ou baixo. O ritmo pode ser rápido ou lento, com ou sem pausas. Como a maioria das pessoas é totalmente inconsciente de seu próprio ritmo e volume vocal, elas não percebem quando estão sendo espelhadas.

Espelhar o ritmo, a tonalidade e o volume da voz é o melhor meio de se estabelecer rapport no mundo empresarial, principalmente quando se usa muito o telefone. Não é preciso espelhar a voz com exatidão, mas apenas num nível suficiente para que a outra pessoa se sinta "compreendida". Se o ritmo, volume ou tonalidade do emissor forem muito diferentes é necessário que este vá ajustando, sem fazer mudanças súbitas na voz, mas pequenos e discretos movimentos para ajustar-se ao ritmo, volume e tonalidade da voz do interlocutor. O primeiro passo é se conscientizar dos diferentes ritmos da fala das pessoas, exercitando espelhá-las.

Espelhar a respiração é uma estratégia muito eficiente para obter-se rapport. A respiração na maioria das pessoas pode ser facilmente percebida, mesmo com pouca prática. Pelos movimentos de elevação e abaixamento do peito, dos ombros, do pescoço, do abdomem. Uma vez detectado o ritmo respiratório, pode-se respirar acompanhando-o por alguns instantes sincronizando-se com o ritmo da outra pessoa. Espelhar e acompanhar o ritmo respiratório é a forma mais poderosa de se estabelecer empatia. Respirar junto com alguém é o processo de rapport mais profundo. Quando se dança com alguém, se ouve música, se faz amor, respira-se na mesma sintonia com outra pessoa, no mesmo ritmo.

O campo magnético, se medido, terá a mesma freqüência.

É necessário, também, espelhar a postura. Este é o mais fácil dos espelhamentos e acompanhamentos e se não se tomar cuidado ao realizá-lo pode-se ser surpreendido como um "mímico" imitando a outra pessoa. É assumir a mesma atitude corporal da pessoa. Observar se ela está em pé, sentada, braços ou pernas cruzadas, inclinada para a direita, para a esquerda, para frente ou para trás e colocar-se, discretamente, da mesma maneira. É interessante se observar a quantidade de espelhamentos que ocorrem, sem que as pessoas se dêem conta.

Podemos espelhar e acompanhar movimentos rítmicos da outra pessoa, ou movimentos respiratórios muitos acelerados, por meio do espelhamento cruzado, isto é, acompanhar estes movimentos rítmicos com movimentos de outras partes do corpo. Pode-se acompanhar, por exemplo, o ritmo respiratório rápido ou tiques nervosos de uma pessoa com batidas discretas de uma caneta ou movimentos do pé ou tamborilar sutilmente com os dedos.

Para se estabelecer um bom rapport leva-se de segundos a poucos minutos. Poucos minutos de bom espelhamento permitem conduzir a outra pessoa para o ritmo, postura e estado interno que se queira. E quando a outra pessoa acompanhar inconscientemente será uma evidência de rapport.

Espelhar e acompanhar é uma técnica para usar quando se percebe que o interlocutor, por qualquer motivo não está em rapport ou está fora de sintonia.
Não é necessário espelhar fixamente uma determinada parte do corpo ou do comportamento do interlocutor, mas ir mudando o acompanhamento indo da postura para a respiração, por exemplo, e depois passar para os gestos ou acompanhamentos verbais. O objetivo é estabelecer algo em comum com o interlocutor.

Uma das melhores maneiras de mudar o comportamento de alguém é sincronizar seu corpo com o ritmo ou alguma parte do comportamento do outro, acompanhá-lo e então alterar seu próprio comportamento. Em rapport isto é chamado de "condução".

Se espelharmos e acompanharmos por alguns minutos a respiração e o tônus muscular de alguém e depois formos lentamente diminuindo o ritmo de nosssa respiração e o tônus dos músculos, podemos perceber se a respiração e os músculos da pessoa nos acompanham ou não. Se isto não acontecer é necessário que voltemos a espelhar por mais alguns minutos e tentarmos a condução novamente.

O rapport é um processo dinâmico. Se durante uma comunicação percebe-se uma perda de rapport é importante que se volte a espelhar e acompanhar sutilmente as pistas sensoriais do interlocutor até que o vínculo se restabeleça. Com o domínio desta técnica pode-se regular o nível de rapport desejado para que o relacionamento ou a comunicação se torne adequada. Pode-se também romper o rapport quando necessário e adequado. Por exemplo, quando alguém está vendendo algo ou quando deparamos com contratos, negociações e comunicação confusas e inadequadas.

As estratégias de rapport (espelhamento e condução) deixarão de ter o seu valor se não foram praticadas com congruência, sinceridade e intenção positiva. É necessária uma postura ética de verdadeiro respeito e carinho com a pessoa com a qual estamos nos comunicando.

Estabelecer rapport e confiança é uma arte e uma ciência. Entrar em rapport com alguém não significa necessariamente concordar com ele, mas sim validá-lo, respeitar seu mapa e sua opinião. É como dizer: "Considero ver e apreciar aonde você quer chegar, e se eu estivesse na sua posição provavelmente me sentiria da mesma maneira. Respeito sua opinião".

 

Fonte: www.eps.ufsc.br